Compliance

Publicado em 30 de julho de 2020

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O meio corporativo sempre vislumbrou a qualidade como um elemento essencial para seus negócios, sejam produtos ou serviços. A busca dessa tão desejada qualidade, depende de inúmeras variáveis, mas, particularmente, depende das pessoas e suas condutas para poder alcançá-la.

Tratando-se de conduta, nos últimos anos têm se falado muito sobre Compliance.

Mas o que realmente significa esse termo?

Sobre o aspecto morfológico, sua origem vem do substantivo inglês “to comply”, ou seja, estar de acordo. Entretanto, a sua abrangência vai muito mais além quando analisada a sua aplicabilidade em organizações.

Esta análise prática se intensifica quando focada em Serventias extrajudiciais, pela própria atividade de perfectibilizar a segurança jurídica nos atos praticados.

O objetivo do Compliance é evitar problemas futuros criando oportunidades de preparação para possíveis impactos antiéticos dentro do ambiente profissional, e, para tanto, torna-se necessária a responsabilização de qualquer conduta, dentro e fora do espaço laboral.

A falta de ética pode estar ligada a pequenas e simples ações e nem sempre a atos criminosos, mas a não observância destes pequenos desvios de conduta podem comprometer toda cultura organizacional cultivada por anos. O que traz à tona os valores elencados nas diretrizes que norteiam a gestão da excelência.

Para assegurar que a licitude esteja instituída na Serventia, alguns elementos são importantes para o desenvolvimento de um programa de Compliance, dentre eles:

- a criação de um código de ética que contemple regras claras e objetivas;

- o apoio dos líderes, para que sejam seguidos de exemplo;

- a avaliação dos riscos de corrupção para cada atividade desempenhada;

- a prática de controles internos dos atos praticados, recibos emitidos e contato com fornecedores;

- meios de investigação para casos de desvio de conduta.

Qualquer desatenção aos elementos essenciais deste tipo de programa acarretará em um abalo à reputação além de penalidades e punições.

A ética deve ser o alicerce das condutas, porém o desenvolvimento de mecanismos que possam acompanhar qualquer tipo de desvio irá preservar a integridade da sua cultura organizacional. Coloque em prática dentro do seu ambiente de trabalho e veja os benefícios.

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