Gestão de continuidade
Publicado em 06 de agosto de 2020
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Cumprir a missão estratégica para alcançar objetivos é o papel de qualquer organização. No entanto, as Serventias extrajudiciais desempenham um papel ainda maior, com a prestação de um serviço público, que, em determinadas especialidades, precisam estar disponíveis 24 horas por dia, 7 dias por semana, como os Registros Civis das Pessoas Naturais, por exemplo.
Para conseguir garantir a prestação do serviço, aliado a gestão organizacional e a gestão de riscos atinentes à atividade, é fundamental o desenvolvimento de um plano de continuidade dos negócios. Isto é, com os riscos mapeados, necessariamente devem ser criados planos de contingência para sanar ou minimizar os impactos de um incidente que venha a interromper a prestação do serviço.
De certa forma, identificar os riscos inerentes à atividade faz com que se entenda os níveis de impactos para o bom desenvolvimento de um plano de continuidade.
Poder prevenir os impactos que esses eventos terão ao interromper um serviço da Serventia. O que é muito relativo, através de planos de ações que serão realizados durante uma interrupção, torna-se um grande diferencial, e porque não dizer um grande diferencial competitivo? (principalmente para área notarial). Pois quando ocorre um evento natural, como um vendaval, por exemplo, ocasionando a perda de energia, aquela Serventia que tiver um plano de continuidade completo manterá seus serviços essenciais. Enquanto às demais, que não têm esta organização, ficarão sem prestar os serviços.
A elaboração de um plano de continuidade consegue trazer benefícios para todas as partes interessadas, pois identifica, analisa e trata previamente eventos danosos à Serventia. De acordo com a gestão de riscos, os maiores impactos precisam de gatilhos, que permitam o início das ações de contingência e assim possam ser executados de forma a dirimir os prejuízos causados durante a indisponibilidade.
Diversas premissas podem ser seguidas com a norma técnica que rege os procedimentos para um sistema de gestão de continuidade dos negócios, de forma detalhada, a NBR ISO 22.313, que foi editada recentemente, em junho deste ano de 2020.
Contudo, o essencial para as Serventias é identificar os riscos e responsabilizar os envolvidos para o fiel cumprimento das ações planejadas, sem deixar de lado a análise constante da situação, pois somente assim poderão ser acionados os gatilhos certos nos momentos certos.
Uma certeza é clara, o usuário final terá seu serviço prestado, mesmo que o processo tenha sofrido perdas. Ou seja, através de uma gestão da continuidade dos negócios, os responsáveis podem comunicar os procedimentos corretos para prestar o serviço mesmo em uma situação de indisponibilidade, fazendo com que o resultado final seja atingido.
Elabore, identifique, treine e informe sua equipe sobre o plano de continuidade, pois certamente será um aliado essencial para momentos de necessidade.
Fique ligado em nossas dicas e construa você também uma Serventia de Excelência.