Publicado em 20 de julho de 2021
Quantas das suas preocupações realmente são problemas?
O medo dos fatos que podem acontecer, faz com que na maioria das vezes, as pessoas se sintam preocupadas, angustiadas e agitadas, pois acreditam estar diante de uma ameaça previsível ou iminente, e com isso, acabam considerando a preocupação uma estratégia. Contudo, enquanto essa crença não se ausentar, todo o aconselhamento do mundo será inaproveitável.
Em geral, quando estamos preocupados, levamos em consideração o pior cenário e deixamos de considerar outras perspectivas. Entretanto, a preocupação não pode ser classificada somente como algo ruim, pois através dela é possível identificar prováveis problemas que podem ser resolvidos para não ocasionar uma surpresa no futuro. Aliás, se as pessoas não se preocupassem, com certeza não conquistariam os resultados. Quando a preocupação está relacionada com aspectos em que a chance de algo dar errado é muito pequena, surge o problema.
Pensando nisso, você já parou para analisar se a sua preocupação é produtiva ou improdutiva?
As preocupações improdutivas são aquelas que fogem completamente do controle do ser humano e pouco se pode fazer a respeito, ou seja, situações/perguntas que não existem respostas. Conclusões precipitadas, se isso não deu certo, as outras também não vão dar, é um exemplo das armadilhas da mente. A preocupação improdutiva envolve muitos “e se...” imaginários, a chamada reação em cadeia, pensar em tudo que pode acontecer de ruim.
Já as preocupações produtivas, são aquelas que o indivíduo tem o controle e consegue providenciar alguma ação para que não aconteça nada de negativo, isto é, quando existe algo que é possível fazer agora, ou dentro de pouco tempo.
E você, identifica que suas preocupações são exageradas? Conselhos mentais, como por exemplo, “calma, isto não vai acontecer” ou “pare de se preocupar com algo que ainda nem aconteceu” ajudam neste processo. Outro procedimento recomendado para diminuir o nível das preocupações e manter uma rotina mais tranquila é pensar em situações positivas nas quais já foram vencidas.
É necessário ter cautela, pois, como visto anteriormente, não faz sentido se preocupar com algo que tem pouquíssimas possibilidades de acontecer. Como o próprio nome já diz: PRÉ-OCUPAÇÃO, ocupação adiantada da mente. Por isso, quando essa situação ocasiona um nível de estresse, uma opção é começar a fazer exercícios físicos, praticar alguma atividade para entreter o cérebro e livrar-se dos pensamentos ruins e rotineiros.
Portanto, em vez de se atormentar com os “e se” ou com as preocupações a respeito da maneira como o mundo deveria ser, você pode aprender a aceitar a realidade como ponto de partida. Em vez de se preocupar em reduzir a incerteza, é possível aceitá-la como uma parte interessante e desafiadora da realidade e se comprometer a tomar alguma atitude em um mundo incerto.
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