Publicado em 21 de setembro de 2021
A comunicação é um dos cernes da organização, ter esse processo alinhado é primordial para que uma equipe, grande ou pequena, possa trabalhar em harmonia. No entanto, é comum a falta de entendimento nos diálogos, seja nos relacionamentos pessoais ou profissionais, ocasionando frustração e receio ao se comunicar com o próximo.
Em linhas gerais, podemos dividir a comunicação que se estabelece em ambientes profissionais em comunicação violenta e não violenta, onde em cada uma delas obtém resultados diferentes.
Comunicar-se de forma violenta é o que tendencialmente acontece quando se está estressado ou sob pressão, porém não justifica, pois os resultados a médio prazo são muito ruins em sua maioria.
Por outro lado, temos a comunicação não violenta que conceitualmente, refere-se a uma abordagem específica do diálogo que leva as pessoas a se entregar de coração, ligando-se a si mesmas e aos outros de maneira a permitir que a compaixão natural floresça.
Apesar de já existir há milhares de anos, foi o Psicólogo Marshall Rosenberg quem estruturou de tal forma que se possa aprender com mais facilidade e usar nos dias atuais. Embora seja comum, as pessoas não considerarem violenta a forma como se comunicam, muitas vezes as palavras transmitidas geram mágoa e dor, seja para os outros ou para si mesmo. A não violência significa permitir que venha a tona aquilo que existe de positivo em si mesmo e o indivíduo seja dominado por amor, respeito, compreensão, gratidão, compaixão e preocupação com os outros, ao invés de ser guiado por atitudes egocêntricas, egoístas, gananciosa, de ódio e preconceituosas que costumam dominar o pensamento dos seres humanos.
Então, a comunicação não violenta baseia-se nas habilidades de linguagem e diálogo que fortaleçam a capacidade de se manter humano, mesmo em condições adversas, sugere a substituição de velhos padrões de defesa que são o recuo ou ataque, diante de julgamentos e críticas.
Basicamente a comunicação não violenta atua em três níveis: intrapessoal, interpessoal e sistêmico. Sendo que:
Intrapessoal, trata-se da relação do ser humano consigo mesmo;
Interpessoal, é a relação pessoal ou profissional com os outros;
Sistêmico, é a relação com os sistemas que fazem parte das relações humanas e possuem acordos implícitos, como um transporte público, uma sala de aula ou um escritório de trabalho, por exemplo.
A comunicação não violenta gera benefícios em todos os níveis de comunicação, e nas diversas situações da vida, muitos utilizam dessa ferramenta para crescimento pessoal, enquanto outros usam em seus relacionamentos profissionais.
Portanto, o primeiro passo para utilizar a comunicação não violenta é reconhecer que todos são violentos em algum grau e precisam efetuar uma mudança qualitativa em suas atitudes, inclusive você! Há muitas formas de violência que vão além da força física, há o que pode-se chamar de violência passiva, que está ligado mais a violência de natureza emocional, o deboche, o menosprezo, a ironia, o sarcasmo e até mesmo um olhar ou fingir que o outro não existe, são formas de violência amplamente realizadas no dia a dia, não é verdade? E é comum esperar que os outros mudem, porém, para um mundo mais pacífico, precisa partir de alguém essa expressão de paz e de amor.
A comunicação não violenta possui inúmeras ferramentas que podem ser usadas, essas são apenas algumas delas, recomenda-se que você se aprofunde no assunto, pois te beneficiará muito. Uma dica de leitura é o livro do Psicólogo Marshall Rosenber, chamado “COMUNICAÇÃO NÃO VIOLENTA - Técnicas para aprimorar relacionamentos pessoais e profissionais”.
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