Publicado em 28 de dezembro de 2021
Gestão do conhecimento têm sido objeto de discussão nas organizações e até mesmo, assunto de provas em concursos voltados para área da gestão. Apesar de não ser complexo, é muito importante para o desenvolvimento e crescimento a médio prazo de qualquer negócio, independente do lugar, ramo ou meio social que esteja inserido, inclusive, para a evolução das pessoas.
Trabalhar o conhecimento dentro das organizações é o principal alicerce que sustenta a gestão do conhecimento. O repasse do conhecimento alinhado à prática das demandas é a maior dificuldade de várias organizações, pois é difícil que alguém tenha domínio sobre determinado assunto somente pela transmissão de informações. Logo, se isso não estiver estruturado, quando um colaborador entra em férias, ou por determinado motivo, ausentar-se, começam os problemas. Surgem comentários como: —Isso tem que esperar, tem que ver quando o fulano voltar… É um exemplo claro de Serventias que não aplicam gestão do conhecimento.
A lógica da gestão do conhecimento é, faltando por qualquer motivo um determinado colaborador o cartório continue fluindo normalmente, porque todos devem saber como chegar nas informações devidas para executar as atividades necessárias.
Como gerar e evoluir o conhecimento dentro das organizações?
Para responder esses questionamentos considera-se duas dimensões do conhecimento: explícito e tácito.
Conhecimento explícito é aquele que está formalizado, está documentado em um livro, registro, código ou norma, e pode ser facilmente transmitido e comunicado. Incluído em manuais e padrões organizacionais.
Conhecimento tácito está mais individualizado, implícito, de difícil formalização. Deriva da experiência prática de um indivíduo ou grupo e ainda não é utilizado por outros setores.
Na geração do conhecimento transforma-se um tipo de conhecimento em outro e por vezes mistura-se os dois.
Quando dois indivíduos trocam informações, considerando que cada um possui um conhecimento tácito sobre um assunto, denomina-se socialização. Quando esses colaboradores de alguma forma documentam o que discutiram e os aprendizados que obtiveram, passa a ser explícito um conhecimento que outrora era tácito.
Um bom início de implementação de gestão do conhecimento é tornar o máximo de conhecimento tácito em explícito, assim todos terão acesso. Mapear em conjunto, criar fluxogramas e descrever cada processo do cartório é uma atividade que proporciona essa troca e contribui muito para o aprimoramento do cartório.
Aplique no seu cartório e colha os frutos dessa interessante ferramenta da gestão.
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